Trata-se de uma espécie de mamífero com carapaça, extinto há mais de 10.000 anos.
O local onde o fóssil foi descoberto é muito conhecido por seu patrimônio natural, que remonta ao último período glacial ou Idade do Gelo.
Alguns dos restos encontrados preservaram o material genético, razão pela qual Camet Norte se encontra não apenas entre os locais mais espetaculares da Argentina, mas de todo o mundo, segundo o jornal Mar Del Plata.
"As descobertas que ocorreram aqui são de impacto internacional. E nós temos o privilégio de contemplá-las diretamente e de preservá-las, também. Acredito que temos um grande compromisso como comunidade de preservá-las", afirmou um dos moradores.
Os fósseis atraem os moradores da zona, que visitam a região em busca de outras peças paleontológicas.
Um destes moradores é Rafael, um socorrista da região que contribuiu para a recente descoberta.
"Eu amo deste lugar. Ele me representa como socorrista, como pessoa, e a verdade é que estou muito orgulhoso por ter participado nisso, de tê-lo encontrado", afirmou.
Com seu casco ósseo arredondado e extremidades escondidas, o gliptodonte faz recordar as tartarugas modernas. Um exemplar deste mamífero pode medir três metros de comprimento, um metro e meio de altura e pesar mais de duas toneladas.