Devido aos constantes aumentos dos preços da gasolina e do diesel, Bolsonaro demonstrou insatisfação com os rumos da Petrobras. Ele indicou o general da reserva para assumir a presidência da estatal, no lugar do economista Roberto Castello Branco.
As atitudes e declarações de Bolsonaro em relação à Petrobras foram criticadas como interferência na empresa. A crise fez as ações e o valor de mercado da empresa caírem.
"O que eu interferi na Petrobras, alguém responde aí? O que eu falei para baixar o preço? Nada, zero. O que essa imprensa está fazendo?", afirmou o presidente nesta terça-feira (23), segundo o jornal O Globo. "Tem muita coisa errada, o novo presidente vai dar uma arrumada lá", acrescentou.
Reunião do Conselho
A substituição na presidência da Petrobras, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da estatal, que tem reunião prevista para acontecer nesta terça-feira (23).
Bolsonaro vem afirmando que não vai interferir na Petrobras, mas questiona a política de preços dos combustíveis adotada pela estatal. Ele prometeu, porém, zerar o imposto sobre o diesel.
Na segunda-feira (22), ele criticou Castello Branco, afirmando que ele estava há "11 meses sem trabalhar".
De acordo com o presidente, a Petrobras vai melhorar com a substituição do economista pelo general.
"Vocês vão ver a Petrobras como vai melhorar. Assim como, se tiver que fazer qualquer mudança, nós faremos", disse Bolsonaro.