"Há bolsões remanescentes desses terroristas ao longo do Oriente Médio, particularmente na Síria", disse o presidente iraquiano.
"Já estamos testemunhando sinais de ressurgimento de algumas atividades do ISIS [Daesh] nos desertos iraquianos - próximo a Mossul, em Anbar, algo em Kirkuk e por aí vai", acrescentou o líder iraquiano.
Salih assinalou que, mesmo com as grandes vitórias que o Iraque obteve na luta contra a organização terrorista, que também é conhecida como Estado Islâmico, a missão ainda não foi concluída em sua totalidade.
O presidente também afirmou que nem o Iraque nem os Estados Unidos querem a permanências das forças norte-americanas no país árabe, mas ressaltou que ambos estão comprometidos em manter a luta contra o Daesh até o fim.
Por sua vez, fontes ligadas ao governo de Joe Biden assinalaram que a Casa Branca ainda não tomou uma decisão sobre a postura das forças militares norte-americanas no Iraque e em outros países daqui por diante.
No início de janeiro de 2020, a legislatura iraquiana agiu para encerrar a presença militar estrangeira no país depois que um ataque dos EUA matou um líder da milícia iraquiana e o major-general iraniano Qassem Soleimani em Bagdá.