Nesta quarta-feira (24), o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, ligado à farmacêutica Sinopharm, afirmou que sua vacina tem uma taxa de eficácia de 72,51% contra o SARS-CoV-2, citando uma análise provisória de dados de um estudo clínico de estágio avançado, informa o jornal South China Morning Post.
Da mesma forma, a chinesa CanSino Biologics anunciou também nesta quarta-feira (24) que sua vacina contra a COVID -19 tem eficácia superior a 65% contra todos os casos sintomáticos da doença. O imunizante, conhecido como Ad5-nCoV, tem eficácia de 90% para casos graves do novo coronavírus.
Com os resultados, as farmacêuticas solicitaram aprovação de uso público de suas vacinas contra a COVID-19 na China, que, se concedida, significará que o país terá quatro vacinas aprovadas desenvolvidas localmente. As outras duas são a CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, e outra desenvolvida também pela Sinopharm de Pequim.
A vacina da subsidiária da Sinopharm em Pequim recebeu aprovação para uso público em dezembro, depois de meses de uso emergencial em grupos específicos, como profissionais de saúde e funcionários de estatais que viajam ao exterior a trabalho. No domingo (21), a Argentina aprovou o uso da vacina da Sinopharm.
A CoronaVac foi aprovada para uso geral na China este mês. No Brasil, a vacina da Sinovac recebeu uma autorização de emergência pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no começo do ano.
A China já registrou 4.636 óbitos em decorrência da COVID-19 e o número total de casos do novo coronavírus no país é de 89.852. Cerca de 40.520.000 chineses já foram vacinados contra a COVID-19.