Brasil bate recorde de mortes diárias por COVID-19
Nesta quinta-feira (25), o Brasil registrou o pior boletim diário de número de mortes por COVID-19 de sua história, com 1.582 pessoas falecidas. O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, apresentou estratégia para o que chamou de "nova etapa" da pandemia, que consiste em transferir pacientes entre estados para garantir a disponibilidade de leitos de UTI. No entanto, o presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), Carlos Lula, disse ao portal G1 que a falta de leitos é generalizada e "todo mundo está no seu limite". Em transmissão ao vivo, o presidente, Jair Bolsonaro, não se pronunciou sobre o recorde de mortes no país, mas questionou o isolamento social e falou sobre supostos efeitos colaterais do uso de máscaras. O Brasil registrou mais 1.582 mortes e 67.878 casos de COVID-19, totalizando 251.661 óbitos e 10.393.886 diagnósticos da doença.
Bolsonaro acena com auxílio de R$ 250 em quatro parcelas
Nesta quinta-feira (25), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que o auxílio emergencial poderá ser pago em quatro parcelas de R$ 250. "Eu estive hoje com o [ministro da Economia] Paulo Guedes. A princípio [...] a partir de março, por quatro meses, são 250 reais de auxílio emergencial", afirmou o presidente durante transmissão ao vivo em rede social. Os recursos devem ser repassados a cerca de 40 milhões de pessoas. O governo federal condiciona a concessão do auxílio à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o mínimo constitucional de gastos com Saúde e Educação. No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o Congresso poderá aprovar somente a retomada do ajuste, e posteriormente as contrapartidas fiscais exigidas pelo governo.
Rússia condena ataques aéreos dos EUA contra Síria
Nesta sexta-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou os ataques dos EUA contra o território sírio, considerando-os "violações inaceitáveis do direito internacional", disse fonte na pasta à Sputnik. "O ataque foi realizado no território de um país soberano, um Estado membro da ONU", notou a fonte. O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou a realização de ataques aéreos contra o território sírio, em área próxima à fronteira com o Iraque. De acordo com o Pentágono, os ataques seriam "uma resposta autorizada a ataques contra servidores norte-americanos e da coalizão no Iraque", disse o porta-voz do departamento de Defesa dos EUA, John Kirby.
Árbitra do Senado dos EUA bloqueia aumento do salário mínimo em pacote de ajuda nos EUA
A árbitra do Senado norte-americano, Elizabeth MacDonough, bloqueou a inclusão do aumento de salário mínimo no pacote de combate à COVID-19 apresentado por Joe Biden. O presidente estaria "desapontado com a decisão [...] porque ninguém neste país deve trabalhar em tempo integral e viver na pobreza", disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado. Parlamentares do Partido Democrata propõe incluir aumento do salário mínimo federal para U$ 15 (cerca de R$ 82) a hora no pacote de ajuda econômica para mitigar os impactos da COVID-19 na economia, estimado em U$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10 trilhões).
Proposta de passaporte de vacinação avança na Europa
Nesta quinta-feira (25), líderes dos países da União Europeia aprovaram a introdução de certificados de vacinação contra COVID-19 e a medida deve ser implementada em até três meses, disse a chanceler alemã, Angela Merkel. Inicialmente, os certificados serão emitidos por cada Estado nacional e o bloco garantirá a sua compatibilidade. Segundo ela, isso facilitará a retomada do turismo entre países do bloco e "possivelmente, se tornará a base para a entrada na UE de [pessoas provenientes de] países terceiros". Em Israel, moradores já devem apresentar "passe verde" de vacinação contra a COVID-19 para frequentar academias, teatros e hotéis. Os passes têm validade de seis meses após a administração da segunda dose de vacina contra a COVID-19, informaram autoridades de Saúde israelenses.
Índia e China realizam 1º contato de alto nível após acordo sobre fronteira
Nesta sexta-feira (26), ministros das Relações Exteriores de Índia e China realizaram conversa telefônica, no primeiro contato de alto nível desde a confirmação do acordo sobre retirada de tropas de região fronteiriça contestada. "Assim que a desmobilização for concluída [...] as partes poderão considerar uma redução mais ampla das tropas na área e trabalhar para a restauração da paz e tranquilidade", disse o Ministério das Relações Exteriores da Índia em comunicado. O ministro chinês, Wang Yi, disse que Índia e China devem se manter no "caminho da cooperação" e não "desviar para a suspeita e desconfiança". Desde meados de 2020, as potências nucleares registraram embates com vítimas entre tropas mobilizadas em região fronteiriça contestada na cordilheira do Himalaia.