O filho do marinheiro, Marat Perevertilov, contou que seu pai, Vidam Perevertilov, de 52 anos, viveu o ocorrido no dia 16 de fevereiro durante a travessia do navio Silver Supporter entre o porto neozelandês de Tauranga e a ilha de Pitcarn, perto da Polinésia.
Quando seu pai caiu na água, não usava colete salva-vidas, e enquanto lutava para manter-se na superfície, viu como o navio se afastava sem que ninguém notasse.
Após várias horas no oceano, o náufrago observou no horizonte um ponto preto e começou a nadar em sua direção. O objeto era uma boia de barco abandonada, a qual se agarrou para manter-se firme durante toda a noite.
Levaram cerca de seis horas para tripulação perceber a ausência de Perevertilov, e quando perceberam, o capitão ordenou dar meia volta e informar sobre o desaparecimento de um tripulante. Aviões da Marinha francesa juntaram-se na busca a partir do Taiti e o serviço meteorológico francês analisou os ventos para calcular possíveis flutuações do marinheiro.
No entanto, foram os próprios companheiros do náufrago que o encontraram. Quando Perevertilov viu o Silver Supporter de longe começou a gritar e, surpreendentemente, um dos membros da tripulação o ouviu e o navio aproximou-se dele.
Quando a tripulação salvou o homem, "ele aparecia cerca de 20 anos mais velho e muito cansado, mas estava vivo", contou o filho, adicionando que seu pai sempre se manteve em forma, o que lhe ajudou a sobreviver.
Quanto às razões pelas quais ele caiu no oceano, o filho do homem disse: "Ele não se lembra de ter caído no mar. Pode ter desmaiado".