A Associated Press, citando duas fontes familiarizadas com o caso, informou neste sábado (27) que a polícia federal investigativa dos EUA (FBI, na sigla em inglês), obteve um vídeo que mostra uma pessoa espirrando uma substância química em Brian Sicknick e em outros policiais durante os distúrbios de 6 de janeiro.
As fontes, no entanto, alertaram que os agentes federais ainda não identificaram o nome do suspeito e que o ato não estaria diretamente relacionado à morte de Sicknick.
A hipótese de que Sicknick teria morrido após o contato com um produto químico irritante ganhou força nas últimas semanas. Os investigadores inicialmente acreditavam que Sicknick tinha sido golpeado na cabeça com um extintor de incêndio, com base em depoimentos coletados no início da investigação, segundo as fontes ouvidas pela AP.
No entanto, após a coleta de novas evidências, os investigadores acreditam agora que Sicknick pode ter sido alvo de um ataque com um produto químico, possivelmente um spray repelente de ursos, que teria contribuído para sua morte, de acordo com as autoridades.
As fontes relataram à AP que não tinham permissão para divulgar publicamente os detalhes de uma investigação que ainda está em andamento, por isso foi mantido o anonimato.
Sicknick morreu quando fazia a segurança do Capitólio durante a invasão do prédio ocorrida em 6 de janeiro, quando o Congresso votava para certificar a vitória de Joe Biden sobre Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro.