Síria insta Conselho de Segurança da ONU a acabar com 'agressão' dos EUA após recente ataque aéreo

Neste sábado (27) o Ministério do Exterior e dos Expatriados da Síria exortou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a assumir as suas responsabilidades e a pôr imediatamente fim aos atos de agressão dos EUA nos territórios sírios e evitar a sua repetição.
Sputnik

Na quinta-feira (25) aviões de guerra dos EUA bombardearam locais na província de Deir Ez-Zor, perto da fronteira sírio-iraquiana.

O ministério sírio reiterou, em uma carta dirigida ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança, a respeito da violação por parte de Washington das disposições do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, que esta agressão flagrante é considerada mais uma de uma séries de ataques das forças dos EUA sob pretextos insignificantes ou justificações vergonhosas, ataques dos quais os funcionários da administração norte-americana se vangloriam em suas reuniões em Washington, escreve a agência estatal SANA.

O ministério ressaltou ainda que este ato de agressão vai contra o papel dos EUA como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas que, supostamente, se preocupa com a salvaguarda da paz e da segurança internacionais.

Síria insta Conselho de Segurança da ONU a acabar com 'agressão' dos EUA após recente ataque aéreo

Em 25 de fevereiro, os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra uma estrutura alegadamente conectada a uma milícia apoiada pelo Irã na Síria. O ataque aéreo foi ordenado pelo presidente Joe Biden, segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

Por outro lado, Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, afirmou que as ações norte-americanas no Oriente Médio contra "forças de resistência antiterroristas" fortalecerão as atividades dos terroristas.

Damasco, por sua vez, condenou o ataque como uma "agressão covarde", com a Rússia fazendo o mesmo e afirmando que os EUA apenas avisaram Moscou "quatro ou cinco minutos antes" de sua execução. Bagdá negou seu envolvimento na operação.

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