"Isso, como eu entendi, é ainda uma ideia que está em desenvolvimento. Ela, como escrevem seus colegas na Europa, é recebida de modo ambíguo, e a atitude perante essa ideia da democracia de Bruxelas [...] é séria. Muitos sugerem a consideração seguinte: acontece que essa ideia contradiz as regras da burocracia, uma vez existe a decisão dos Estados da UE segundo a qual a vacinação é uma questão voluntária", disse Lavrov durante coletiva de imprensa no final da reunião com o chanceler do Uzbequistão.
Segundo as palavras dele, se um "passaporte de COVID-19" for introduzido, isso "vai contrariar o princípio de voluntariedade". "Isso significa que as pessoas serão forçadas, se as pessoas, claro, quiserem viajar [livremente], entretanto é pouco provável que a população na Europa possa imaginar sua vida sem deslocação entre países-membros da União Europeia", esclareceu o chanceler russo.
Anteriormente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou no Twitter que a comissão planeja apresentar neste mês de março um projeto de lei sobre o passaporte digital de vacinação que permitiria registrar inoculações, resultados de testes da COVID-19 ou infecção sofrida.