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Santa Catarina: 16 morrem à espera de leitos especializados para tratar COVID-19

Com taxa de ocupação de leitos de UTIs em 98,63%, há ainda 228 pedidos de transferência no estado, que garantiu que todas as vítimas receberam atendimento médico.
Sputnik

Em meio ao colapso do sistema de saúde, o estado de Santa Catarina registrou, nos últimos dias, 16 mortes de pacientes com COVID-19 que esperavam por leitos especializados para tratar a doença. Os óbitos foram confirmados entre o último dia 21 (domingo) e esta segunda-feira (1°), de acordo com o portal G1.

Foram nove mortes apenas em Chapecó, em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), onde as vítimas aguardavam transferência para hospitais.

Já a cidade de Xanxerê confirmou seis óbitos de pessoas que estavam internadas em um hospital esperando por leito especializado.

E em Itapema, uma técnica de enfermagem não resistiu à doença enquanto aguardava para ser transferida a uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Santa Catarina: 16 morrem à espera de leitos especializados para tratar COVID-19

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) garantiu que nenhum paciente morreu sem atendimento médico ou assistência, mesmo que esperassem por transferência, informou o G1. O estado, porém, não se manifestou sobre o número de pessoas que já morreram esperando leitos para tratar a doença.

"A SES ressalta que nenhum paciente veio a óbito sem assistência médica. Esse número [de pessoas na fila de espera] na realidade se refere às pessoas-pacientes inseridas na regulação à espera de transferência. Não significa, em momento algum, que não tenham atendimento ou assistência. Pelo contrário, todos os pacientes foram assistidos por equipes clínicas, independentemente de estarem num ambiente físico de UTI", disse a secretaria.

Segundo o governo do estado, na noite de segunda-feira (1º), havia 228 pedidos de transferência de pacientes pelas regionais de Saúde. A taxa de ocupação de leitos de UTIs para tratar pacientes adultos com COVID-19 é de 98,63%.

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