Zalmai Latifi, diretor da Enikass TV, disse que as mulheres foram mortas em dois ataques separados após deixar a emissora nesta terça-feira (2), segundo publicou a AFP.
"Elas estão todas mortas. Eles estavam voltando do escritório a pé quando foram baleadas", disse Latifi à AFP, dizendo que as três trabalhavam no departamento de dublagem da emissora.
Zahir Adel, porta-voz do hospital provincial de Nangarhar, também confirmou as mortes. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques até agora.
O chefe da polícia de Nangarhar, Juma Gul Hemat, disse que um suspeito armado foi posteriormente levado sob custódia após os tiros, acrescentando que as autoridades ainda procuram outros culpados.
"Nós o prendemos quando ele tentava escapar. Ele admitiu que executou o ataque. Ele é membro do Talibã [grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países]", declarou Hemat.
Mais tarde, um porta-voz do Talibã negou que o grupo tivesse alguma participação nas mortes.
Jornalistas, acadêmicos religiosos, ativistas e juízes foram todos alvos de uma recente onda de assassinatos políticos que espalhou o pânico por todo o Afeganistão e forçou muitos a se esconderem, e alguns até mesmo a fugiram do país.