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A culpa é da imprensa, insinua Bolsonaro após Brasil bater recordes de mortes por COVID-19

Um dia após o Brasil bater recorde no número de mortes por COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta quarta-feira (3).
Sputnik

Jair Bolsonaro, que fará um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão ainda hoje (3) sobre a pandemia de coronavírus, disse que a imprensa causou um "pânico" em razão do aumento do número de mortes pela doença nos últimos dias.

"O assunto, quando tiver, vai ser pandemia, vacinas", disse ele em conversa com apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada. Bolsonaro ainda relembrou os esforços do governo para vacinar a população, escreve o portal UOL.

"O Brasil é um país que, em valores absolutos, mais está vacinando. Temos 22 milhões [de vacinas]. Mês que vem deve ser mais 40 milhões. O país está mais avançado nisso. Assinei no ano passado a MP (Medida Provisória) destinando mais de R$ 20 bilhões para comprar vacina. Estamos fazendo o dever de casa", disse o presidente brasileiro.

Antes de deixar a multidão que lhe ouvia nesta manhã (3), o presidente brasileiro criticou a imprensa. "Para a mídia, o vírus sou eu", disse. No seu entendimento, os veículos de imprensa "criaram pânico" na pandemia de coronavírus.

"Criaram o pânico, né? O problema tá aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do fica em casa. O pessoal vai morrer de fome, de depressão", afirmou.
A culpa é da imprensa, insinua Bolsonaro após Brasil bater recordes de mortes por COVID-19

Apesar de o Brasil estar entre os seis que mais vacinam a população contra a COVID-19 (de acordo com levantamento do projeto Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford), há mais de 40 dias o país enfrenta médias acima de mil mortes diárias.

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