"A base aérea de Ain Al-Asad foi atacada hoje [3] com 10 foguetes, segundo dados preliminares", afirmou a agência de notícias do Iraque (INA, na sigla em inglês).
Imagens (fornecidas pela Sabereen News, fonte insurgente xiita) supostamente mostram um caminhão Kia destruído, usado como plataforma de lançamento de pelo menos 4 foguetes Katyusha de 4107 mm disparados contra as forças dos EUA estacionadas na base aérea de Ain Al-Asad, no Iraque, na província ocidental de Anbar.
Os militares norte-americanos confirmaram o ataque contra a base aérea de Ain Al-Asad. As Forças de Segurança do Iraque estão investigando o caso.
Relatório inicial: 10 foguetes de fogo indireto atingiram uma base militar iraquiana, a base aérea de Al-Asad, que hospeda tropas da coalizão, no dia 03 de março de 2021, em torno das 7:20 a.m. (horário iraquiano). As Forças de Segurança do Iraque estão liderando uma investigação. Novas informações serão divulgadas assim que forem disponibilizadas.
No momento, não há informações sobre vítimas ou danos.
Um canal do Telegram vinculado às milícias iranianas no Iraque declarou que 14 foguetes Katyusha de 107 mm foram disparados contra a base aérea de Ain Al-Asad nesta manhã.
Recentemente, o Comando Central dos Estados Unidos, que controla a atividade militar norte-americana no Oriente Médio, desclassificou um vídeo do ataque de mísseis contra esta mesma base ocorrido em 2020.
No vídeo, é mostrado como mísseis balísticos de curto alcance atingem galpões, escritórios, habitações e banheiros. No total, naquele dia foram lançados 16 mísseis contra a base militar. Onze deles atingiram seu alvo. Mais tarde, foi revelado que cerca de 110 militares norte-americanos sofreram traumatismos cranioencefálicos.
No entanto, antes do ataque, a inteligência norte-americana rastreou a aquisição de fotos de satélite comerciais da base aérea de Ain Al-Asad. A informação recebida diminuiu a eficácia do ataque e salvou, provavelmente, muitas vidas e equipamento.