As informações foram obtidas através de relatos nas redes sociais e notícias locais compiladas por um analista de dados, segundo matéria publicada pela AP.
Esse é o maior número de mortes diárias desde a tomada de controle do país em 1º de fevereiro, ultrapassando as 18 que o Escritório de Direitos Humanos da ONU disse terem sido mortas no domingo (28), e pode influenciar a comunidade internacional, que tem respondido irregularmente até agora à violência.
Vídeos desta quarta-feira (3) também mostraram forças de segurança disparando estilingues contra manifestantes, perseguindo-os e até espancando brutalmente uma equipe médica de uma ambulância.
O número pode ser ainda maior. A Voz Democrática da Birmânia, um serviço de notícias on-line e de televisão independente, registrou 38 mortes.
Manifestantes têm regularmente ido em massa para as ruas de cidades em todo o país, desde que os militares tomaram o poder e depuseram o governo eleito da líder Aung San Suu Kyi. Seu número permaneceu alto, mesmo com as forças de segurança disparando repetidamente gás lacrimogêneo, balas de borracha e tiros reais para dispersar a multidão, além de realizar prisões em massa de manifestantes.