No mês passado, uma câmara de pré-julgamento do TPI determinou que o tribunal tem jurisdição para abrir investigações criminais contra israelenses e palestinos por possíveis crimes de guerra cometidos na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental, decisão rejeitada por Tel Aviv.
O tribunal afirmou que poderia investigar o conflito de 2014 em Gaza, quando Benny Gantz era chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel.
Em declarações à agência Reuters na última terça-feira (2), o ministro afirmou que ele e outras centenas de israelenses correm o risco de ser presos se o TPI abrir uma investigação contra eles, o que considera um "acontecimento negativo".
"Temos nossas próprias equipes trabalhando em diferentes lugares para tentar influenciar [o TPI]", disse. Segundo ele, Israel fornecerá assistência jurídica a qualquer israelense implicado e dará a eles avisos legais sobre viagens, se necessário, para evitar maiores problemas.