De acordo com dados coletados por think tank associado à Universidade de Pequim, a grande maioria dos voos foi conduzida por aeronaves antissubmarino de patrulhamento marítimo P-8A Poseidon, capazes de rastrear e destruir navios de superfície e subsuperfície, que voavam diariamente. A quantidade de missões realizadas no mês passado foi considerada "sem precedentes".
Em fevereiro, 75 aviões de vigilância dos EUA operaram sobre o mar do Sul da China, mostrando um aumento acentuado em comparação aos meses anteriores. A maioria das missões foi realizada pela Marinha, com P-8A voando diariamente. Operações dos drones MQ-4C e aeronaves CL-604 também chamaram atenção.
Além dos veículos mencionados, as missões contaram com participação de aeronaves de vigilância e reconhecimento EP-3E Aries II, RC-135W Rivet Joint, P-3C Orion e outras.
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Ao todo, a SCSPI registrou 75 voos de vigilância dos EUA sobre o mar do Sul da China no mês passado, o que representa um aumento de cinco missões das 70 observadas em janeiro.
Think tank observou que seus registros se baseiam em dados de vigilância dependente (ADS-B, na sigla em inglês), um sistema de navegação por satélite utilizado por aeronaves que podem não dispor de informações das missões ainda mais secretas.
Nos últimos anos, Washington intensificou drasticamente suas patrulhas militares no mar do Sul da China, se inserindo cada vez mais na disputa com Pequim que reivindica 90% do referido território, incluindo as ilhas Paracel que são disputadas por outras nações do Sudeste Asiático.
No início de fevereiro, a China adotou uma lei que autoriza navios da sua Guarda Costeira a realizarem ataques preventivos contra navios estrangeiros em águas "sob jurisdição da China".