De acordo com fontes do Ministério da Saúde ouvidas pelo jornal Valor Econômico, a pasta entende que o Brasil se aproxima de uma "tempestade perfeita", com novas variantes, colapso hospitalar e falta de vacinas.
A publicação ainda relembra que, nos últimos sete dias, a média de mortes ficou em 1.361, com um pico de 1.840 óbitos registrados na quarta-feira (3).
Segundo o jornal, o governo federal cogita construir hospitais de campanha nos próximos dias e vai estimular que estados reabram estruturas do tipo que foram fechadas.
Ainda de acordo com a reportagem, o Ministério da Saúde avalia que não há muito o que fazer. A decretação de um lockdown nacional está descartada.
As preocupações da pasta estão direcionadas para a região Sul, onde há três estados à beira do colapso (RS, SC e PR). A situação de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás também gera alertas.
No médio prazo, a equipe do ministro Eduardo Pazuello acredita que a vacinação começará a acelerar a partir deste mês, com uma maior produção do Instituto Butantan e da Fiocruz.