Rússia e EUA devem unir esforços na luta contra pandemia e terrorismo, diz embaixador russo

Rússia e EUA devem unir esforços para combater a pandemia de COVID-19, o terrorismo, as mudanças climáticas e a proliferação de armas de destruição em massa, disse o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov.
Sputnik
"Seria do interesse de nossos países unir esforços no combate à pandemia do coronavírus, terrorismo, proliferação de armas de destruição em massa, mudança climática, bem como na exploração espacial conjunta e proteção ambiental no Ártico", disse Antonov nesta quinta-feira (5), conforme citado pela página do Facebook da embaixada russa.

Comentários do Embaixador Anatoly Antonov no #CosmosClub sobre o estado atual das relações Rússia-EUA.

Antonov também disse que Rússia e EUA devem considerar a convocação de uma reunião conjunta de ministros da Defesa e Relações Exteriores

"Tal estabelecimento de contato daria ímpeto para outros canais de comunicação", afirmou o embaixador. 

Falando sobre o diálogo bilateral de segurança, o diplomata enfatizou a necessidade de "levar em consideração as tecnologias militares emergentes e outros fatores que afetam a segurança estratégica".

"Percebemos positivamente os sinais da Casa Branca e do Departamento de Estado sobre os planos para restaurar o diálogo sobre estabilidade estratégica e a possibilidade de um maior diálogo sobre controle de armas", observou o embaixador.
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Como exemplo dos recentes desenvolvimentos positivos no diálogo bilateral, Antonov citou a prorrogação do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START) por cinco anos.

"Gostaria de enfatizar que o Novo Tratado START tem uma dimensão internacional. O Tratado confirma os compromissos de Moscou e Washington de cumprir suas obrigações de desarmamento no TNP, o que destaca explicitamente a importância de prosseguir com essas negociações. O prolongamento do Novo START é de extrema importância na preparação para a Conferência de Revisão do TNP prevista para ocorrer este ano", continuou o diplomata.

Antonov também expressou a disposição da Rússia em tomar medidas para melhorar as relações com os EUA, acrescentando que para isso é necessária a vontade política do novo governo do país.

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