O número de mortos foi confirmado pelo serviço de ambulâncias AAMIN, segundo reportou a Agência Nacional de Notícias da Somália.
Ao menos 20 pessoas morreram e 30 ficaram feridas em ataque suicida com carro-bomba perto do porto de Mogadíscio.
Sadiq Ali Adan, porta-voz da polícia, atribuiu o ataque ao grupo extremista local Al-Shabaab, que tem vínculos com Al-Qaeda, organização terrorista proibida na Rússia e em outros países. O grupo costuma realizar atentados com bombas em Mogadíscio e o restaurante Luul Yamani, inclusive, já foi alvo dos terroristas no passado.
Algumas casas próximas do local chegaram a ruir depois da explosão, que foi registrada na hora do jantar, o que, segundo a polícia, contribuiu para o alto número de mortes.
As autoridades da Somália reforçaram a segurança em Mogadíscio com milhares de efetivos das forças governamentais por causa de uma manifestação que estava prevista para hoje (6), de uma aliança de líderes opositores contra a demora das eleições gerais. O ato, no entanto, acabou sendo adiado.