Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido há 7 anos poderia estar no fundo do oceano Índico

Pedidos para novas missões de busca do jato da Malaysia Airlines, desaparecido há sete anos atrás, têm surgido após pesquisas sugerirem que este possa estar no fundo do oceano Índico.
Sputnik

A aeronave do voo MH370, que estaria viajando desde Kuala Lumpur até Pequim, desapareceu na noite de 8 de março de 2014, tendo mudado de rota misteriosamente e seu combustível acabado. Até agora, duas investigações não conseguiram encontrar qualquer vestígio do Boeing 777 ou de seus 239 passageiros e tripulação.

No entanto, cerca de 33 pedaços de destroços, possivelmente classificados como parte do avião em causa, foram encontrados em vários lugares do mundo, entre eles Madagascar, ilhas Maurício, Tanzânia e África do Sul, segundo o tabloide Daily Star.

Uma nova pesquisa, porém, afirma que várias partes do avião poderiam ser encontradas no fundo do oceano Índico. Adicionalmente, a análise de um pedaço da asa do Boeing 777 encontrado na África do Sul no ano passado teria induzido à pressão para a realização de uma nova investigação.

Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido há 7 anos poderia estar no fundo do oceano Índico
Peter Foley, que conduziu a busca multimilionária do governo australiano pelo avião desaparecido, contou ao The Times que concorda que novas pesquisas deveriam ser feitas nessa região, sugerindo que os destroços possam estar no fundo oceânico, a cerca de 1931 quilômetros da Austrália. A análise das correntes oceânicas parece sugerir que é para essa zona que os restos do avião foram arrastados.

A área onde se supõe que os destroços do avião estejam é notória pela sua profundidade e montanhas submarinas, e deste modo "grande parte de seu relevo ainda não foi completamente revisto", explicou Foley, citado pela mídia.

Contudo, o modelo atualizado da área em causa produzido pelo oceanógrafo Charitha Pattiaratchi da Universidade da Austrália Ocidental, parece dar uma base de evidências suficientes para justificar uma nova investigação, segundo Blaine Gibson, advogado norte-americano que se dedicou à busca pelos destroços do avião nos últimos anos.

O governo da Malásia, por sua vez, informou que precisaria de mais provas para então planejar uma terceira busca.
Comentar