De acordo com a Vigilância de Meteoros da NASA, a rocha espacial teria aparecido como uma bola de fogo brilhante sobre a parte norte de Vermont às 17h38 (15h38, no horário de Brasília), momentos antes do pôr do sol, entrando na atmosfera terrestre a uma velocidade de 19 quilômetros por segundo.
Ao explodir, o corpo celeste rochoso liberou uma energia equivalente a 200 quilos de TNT, o que sugere que o meteoro deveria pesar cerca de 45 quilos e ter 15 centímetros de diâmetro.
Um meteoro, viajando a aproximadamente 68 mil quilômetros por hora, foi flagrado nos céus do norte de Vermont e do Canadá durante o fim de semana, contaram oficiais.
"A rocha espacial se fragmentou fortemente, produzindo uma onda de pressão que abanou edifícios e gerou um estrondo que foi ouvido por todos os que estavam sob sua trajetória", afirmou a agência espacial norte-americana. A mesma acrescentou que "uma onda de pressão desse tipo também pode se acoplar ao solo, provocando pequeno 'terremotos' que podem ser captados pelos instrumentos sísmicos na zona".
A NASA explicou que a causa do fenômeno observado, isto é, a fratura do meteoro, teria sido a pressão atmosférica da Terra. Quando o corpo, do tamanho de uma bola de boliche e desprendido de um asteroide, se moveu a quase 55 vezes a velocidade do som através da atmosfera, a pressão se acumulou à sua frente e formou um espaço vazio atrás. Deste modo, a diferença de pressões aplicada na rocha a fez com que acabasse explodindo.