Biden promulga plano de estímulo econômico para COVID-19 de US$ 1,9 trilhão

O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quinta-feira (11) o plano de auxílio econômico frente à COVID-19, avaliado em US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10,6 trilhões), um dia antes do previsto.
Sputnik

Ontem (10), a Câmara dos Representantes aprovou o texto final do pacote de estímulos proposto por Joe Biden para o combate à pandemia. A Casa já havia aprovado o projeto no final de fevereiro, mas teve que analisá-lo novamente após as alterações feitas no Senado.

"Esta histórica lei trata da reconstrução da coluna vertebral deste país e para oferecer ao povo desta nação, aos trabalhadores, à classe média, às pessoas que constroem este país, uma chance de lutar", disse o presidente norte-americano antes de sancionar a lei.

De acordo com o texto do plano, os cidadãos norte-americanos que recebem menos de 75.000 dólares (cerca de R$ 420.000) por ano, e os casais que, somados, não recebem mais de 150 mil dólares (R$ 838 mil), terão direito a uma parcela única de 1.400 dólares (R$ 7,8 mil).

Além disso, as pessoas com rendimento inferior a 150.000 dólares (R$ 838.000) anuais, receberão, até setembro, um benefício de 300 dólares (R$ 1.676) por semana em caso de desemprego.

A lei também destina US$ 125 bilhões (cerca de R$ 700 bilhões) para a reabertura de escolas e outros US$ 40 bilhões (R$ 223 bilhões) para as universidades.

Em relação às vacinas anti-COVID-19, o texto estabelece uma quantia de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 110 bilhões) para o seu desenvolvimento e distribuição, e outros US$ 48,3 bilhões (R$ 270 bilhões) para apoiar os esforços destinados a mitigar a propagação do vírus.

Biden promulga plano de estímulo econômico para COVID-19 de US$ 1,9 trilhão

Além disso, outros 29 bilhões de dólares (R$ 162 bilhões) serão destinados ao setor gastronômico e mais 350 bilhões (quase R$ 2 trilhões) para os trabalhadores de setores essenciais, como profissionais de saúde, policiais e professores, com o objetivo de fazer com que eles mantenham os seus empregos.

Os Estados Unidos perderam mais de 21 milhões de postos de trabalho durante o segundo trimestre de 2020, o momento em que houve o fechamento mais severo de sua economia devido à pandemia. Desse total, pelo menos dez milhões de postos de trabalho ainda não foram recuperados até agora.

Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA registrou uma queda de 3,5%, a maior em mais de sete décadas, depois de marcar um crescimento de 2,2% no ano anterior. 

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