Durante aula magna do Centro Universitário de Brasília (Ceub), ministrada pela pesquisadora Margareth Pretti Dalcomo, Lewandowski também comentou decisões recentes da corte que contribuíram para a aquisição de imunizantes.
Para o ministro, a sociedade espera das autoridades um "verdadeiro esforço de guerra" para a compra de doses contra o novo coronavírus.
"Isso não é nenhum favor porque a constituição diz que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. E hoje é um dever prioritário", afirmou o ministro.
Lewandowski disse ainda que as decisões do Supremo sobre o tema foram importantes para acabar com "um certo marasmo" do governo federal e das entidades federadas.
O STF decidiu, no dia 17 de dezembro, por exemplo, que a vacina contra a COVID-19 deveria ser obrigatória no país.
A discussão virtual também contou com a participação do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto, que afirmou que "governantes não podem andar de costas para a constituição" e que "saúde é prioridade das prioridades".