O jornal denomina a arma russa de "terror das profundezas", cuja vantagem principal é sua "invulnerabilidade de quase 100% contra as contramedidas dos adversários".
As capacidades únicas do aparelho permitirão à Marinha da Rússia combater os grupos de porta-aviões e de navios de ataque do potencial adversário em qualquer área no teatro de guerra oceânico e atacar infraestruturas costeiras com alcance intercontinental, sublinham os especialistas do Ministério da Defesa.
A publicação descreve a possível aplicação no futuro dos drones de propulsão nuclear Poseidon. Evidentemente, é impossível encontrar as reais características técnicas do aparelho em fontes abertas disponíveis.
"Mas há informação de que este torpedo gigante pode ser armado com uma carga nuclear suficiente para criar um tsunami artificial de até 400-500 metros no caso de uma explosão perto da costa. No caso de uma linha costeira constituída por uma planície próxima do nível do mar, isso significa que a onda poderá penetrar milhares de quilômetros para o interior do continente", avança jornal.
Em meados de janeiro foi divulgado que em junho de 2022 a Rússia terminará a construção de uma base para drones nucleares Poseidon. Graças a essa infraestrutura será possível estender o tempo de serviço destes equipamentos, apontam especialistas.
Informa-se ainda que o primeiro navio armado com drones Poseidon será o submarino experimental multifuncional de propulsão nuclear K-329 Belgorod (projeto 09852).
O drone nuclear Poseidon, de 24 metros de comprimento, consegue atingir uma altíssima velocidade, inalcançável para submarinos, submergir à profundidade de um quilômetro e calcular de forma autônoma a melhor trajetória para chegar ao destino.