Segundo a conta do Parlamento de Cuba – a Assembleia Nacional do Poder Popular – no Twitter, o ponto central das reuniões será a economia da ilha. A informação foi publicada nesta segunda-feira (15).
O caminho da economia às portas do 8º Congresso do PCC (Partido Comunista de Cuba) na busca de garantir a continuidade e irreversibilidade do socialismo e avançar no desenvolvimento econômico e na melhoria da qualidade de vida da população.
A mensagem da Assembleia cita uma matéria publicada no jornal Granma (comandado pelo Partido Comunista), que assegura que durante a reunião partidária serão analisados, entre outros temas importantes, "os resultados econômicos e sociais alcançados no quinquênio anterior, bem como as projeções de trabalho para os próximos anos".
A nota reconhece que, para além do impacto negativo das sanções norte-americanas que bloqueiam Cuba econômica, comercial e financeiramente desde 1962, ocorreram "problemas estruturais e deficiências internas" que afetaram o desempenho da economia nacional.
Segundo dados do jornal Granma, de 2016 a 2019 a economia cubana teve um crescimento modesto do Produto Interno Bruto (PIB) a uma taxa média de 1% ao ano, mas para o ano de 2020 foi estimado um decréscimo de 11%.
Como reflexo da pandemia, os cubanos formaram, ao longo dos últimos meses, longas filas em frente aos mercados estatais, boa parte deles sem abastecimento. Como consequência, o mercado clandestino acabou fortalecido, mesmo cobrando preços altos por bens de primeira necessidade.
Em janeiro deste ano, o governo cubano decidiu aplicar a Tarefa de Ordenação, que inclui medidas como a unificação monetária (após 26 anos com duas moedas em circulação) e uma reforma salarial no país.