O contrato para a construção dessas fábricas foi assinado ainda em 2001. No entanto, devido a uma série de sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela e, agora, ao surto do novo coronavírus, as obras acabaram sendo adiadas.
"De acordo com o cronograma de obras, a transferência desse objeto para o cliente estava prevista para o final de 2021. No entanto, a pandemia e o lockdown interferiram. Portanto, muito provavelmente, as datas de transferência das usinas serão adiadas até 2022. No momento, tudo depende do lado venezuelano: quanto mais cedo o lockdown for cancelado, mais cedo o trabalho será concluído", disse à Sputnik uma fonte da esfera de cooperação técnico-militar da Rússia.
Cerca de 100 engenheiros e técnicos russos estão envolvidos na construção das fábricas de Kalashnikov na Venezuela. Outros dois grupos de especialistas russos deverão ainda viajar para o país sul-americano para ajudar nas obras assim que as restrições ligadas à COVID-19 forem suspensas.
Existem atualmente duas fábricas de Kalashnikov em construção na Venezuela, que estão cerca de 70% concluídas.