O documento de recusa foi publicado em 15 de março, três dias antes do 10º aniversário do início da guerra civil na Síria. Chanceleres dos cinco países atribuíram a responsabilidade pela guerra contínua e miséria populacional ao governo sírio.
"O presidente Assad e seus apoiadores carregam responsabilidade por anos de guerra e sofrimento humano seguido", diz a declaração no site da Casa Branca.
Relatando as consequências das tensões na Síria, os chanceleres ocidentais afirmam que "após anos de conflito, corrupção generalizada e má gestão econômica, a economia síria está quebrada".
Notando que qualquer processo político precisa de participação de toda a nação síria, incluindo a diáspora e refugiados, os diplomatas constatam que "a proposta eleição presidencial síria neste ano não vai ser livre nem justa, bem como não deverá conduzir a qualquer medida de normalização internacional com o regime sírio".
Todos os ministros envolvidos na declaração asseguram que não vão abandonar o povo sírio, ressaltaram que "nós não podemos permitir que esta tragédia dure mais uma década" e prometeram se esforçar para resolução pacífica do conflito.
Guerra civil na Síria começou em março de 2011. Os principais participantes do conflito são forças governamentais, que apoiam o presidente Bashar Assad, a chamada oposição moderada e grupos islâmicos.