Os relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificaram movimentações atípicas de funcionários de Flávio relativas ao período dele como deputado estadual no Rio de Janeiro. Com as informações do COAF, foi aberta a investigação sobre as chamadas "rachadinhas".
Conforme apontam as informações, uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, foi identificada. Queiroz é suspeito de chefiar um esquema que colhia parte dos salários de assessores do então deputado estadual.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPF-RJ) abriu investigação sobre o caso solicitando a quebra do sigilo bancário e fiscal dos suspeitos. Essas mesmas quebras foram anuladas em fevereiro pelo STJ, que entendeu que a concessão da medida não foi devidamente fundamentada.
Apesar disso, conforme publicou o jornal O Globo, uma vez que a que anulação dos relatórios do COAF não foi concedida, as investigações sobre o caso poderão prosseguir.
Entre os ministros do STJ que votaram a favor de derrubar os relatórios, e com isso anular a investigação, está João Otávio Noronha, que é cotado para assumir uma vaga no Superior Tribunal Federal (STF), com indicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pai do investigado.