De acordo com o governador, os detalhes das novas regras de restrição serão anunciados durante a tarde em coletiva de imprensa após deliberação do Centro de Contingência para COVID-19, que é formado por grupo de médicos e cientistas que colaboram na orientação do governo de São Paulo.
"Na coletiva anunciaremos quais serão as medidas adicionais que certamente terão de ser adotadas. Nós estamos diante de um quadro gravíssimo, dramático, não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil. SP, com a orientação do Centro de Contingência de COVID-19 adotará novas medidas a partir desta decisão. Vamos aguardar o que o centro de contingencia e os cientistas definirão", afirmou.
O governador de São Paulo, que esteve no Instituto Butantan para acompanhar o envio de 2 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde, aproveitou para fazer críticas ao novo ministro da pasta, Marcelo Queiroga.
"Acho que o ministro começou mal. Ministro da Saúde, que como cardiologista, assume o Ministério da Saúde e diz que quem manda é o presidente da república, que não é médico, já é um mal início, um mal presságio. De mais alguém que prefere fazer vassalagem ao presidente da república ao invés de atender o que a medicina, aquilo que ele aprendeu na escola, na universidade, e na prática como cardiologista", disse o governador.
Na última terça-feira, foram registradas 679 mortes por COVID-19 no estado de São Paulo, alcançando um recorde de óbitos em 24 horas desde o início da pandemia. No total, são 64.902 mortes pelo coronavírus no estado.