No total, o órgão contabilizou 23.315 relatos de situações como aglomerações, festas clandestinas e outras condutas irregulares, que têm contribuído para a disseminação da COVID-19 no estado.
A quantidade representou, em média, uma denúncia a cada 56 segundos ou 1.554 por dia, conforme publicou o portal G1. Os avisos são feitos por telefone (0800 771 3541).
Para efeito de comparação, em agosto de 2020, primeiro mês de contabilização de ligações, a Vigilância Sanitária recebeu 1.521 denúncias, com uma média de 49 por dia.
De agosto a fevereiro deste ano, o número de denúncias registradas variou entre 872 e 4.332 a cada mês.
"Nosso telefone está de uma forma assustadora. O que a gente avalia? Primeiro, as notícias de recrudescimento da doença, a falta de hospitais, a falta de leitos de internação de UTI... Isso tudo está levando a população a ficar mais atenta. Ela também está se sentindo bastante vulnerável. Então, ela está reportando o que está vendo", afirmou Maria Cristina Megid, diretora do Centro de Vigilância Sanitária (CVS), órgão da Secretaria Estadual da Saúde, ao G1.
Até a última quarta-feira (17), o estado de São Paulo reportou ao menos 90 mortes de pacientes com COVID-19 na fila de espera de leitos de UTI no mês de março. A taxa de lotação de UTIs no estado é de 89,9%.