O novo comandante da pasta concedeu uma entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto para ter uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
Perguntado se o governo federal precisa fazer algo "diferente" para combater a COVID-19, Queiroga respondeu que a mudança seria "seguir a ciência". As informações foram publicadas pelo portal G1.
"Já esta sendo feito. O diferente é seguir as recomendações da ciência. O presidente escolheu um médico para o ministério, um médico que é oriundo de uma sociedade científica, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que foi sempre quem protagonizou a medicina baseada em evidência", disse.
O novo ministro afirmou também que o "governo federal nem governo nenhum tem vara de condão para resolver todos os problemas".
"Existe a ciência do nosso lado, existe a necessidade de implementação de protocolos assistenciais para qualificar ainda mais nossos recursos humanos para buscar resultados melhores. É uma situação complexa e precisamos nos empenhar para vencer o inimigo comum, que é o vírus", afirmou.
Queiroga comentou que a vacina não vai resolver os óbitos causados pelo novo coronavírus no "curto prazo" e que é preciso adotar política de distanciamento social "inteligente".
"A expectativa é que consigamos ampliar cada vez mais a vacina. A vacina, como sabemos, não vai resolver a curto prazo esses óbitos. O que resolve? Política de distanciamento social inteligente e melhorar a qualidade de assistência nas unidades de terapia intensiva", completou.