No cartaz, feito a partir de uma charge do cartunista Aroeira, também estava escrito "Bolsonaro genocida". A Polícia Militar, por meio de nota, disse que o grupo infringiu a lei ao divulgar a suástica nazista associando o símbolo ao presidente.
"A Polícia Militar prendeu cinco homens por infringir a Lei de Segurança Nacional ao divulgar a cruz suástica associando o símbolo ao presidente da República. O grupo foi detido, na manhã desta quinta-feira (18), quando estendia, na Praça dos 3 Poderes, a faixa chamando o presidente de genocida ao lado do símbolo nazista. Os homens foram levados para a delegacia da Polícia Federal", diz a nota, segundo publicado pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Por meio do Twitter, diversos parlamentares condenaram a detenção do grupo. Entre os manifestantes estão militantes do Partido dos Trabalhadores.
A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) informou que estava se dirigindo à polícia e que era um "absurdo" a LSN ser usada para "perseguir opositores".
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por sua vez, disse que as prisões eram "autoritárias e ilegais".
Caso Felipe Neto
Com base na mesma Lei de Segurança Nacional, o empresário e influenciador Felipe Neto foi intimado a depor pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por ter chamado Bolsonaro de "genocida". Em suas redes sociais, ele disse que colocará à disposição do grupo detido em Brasília equipe de advogados da iniciativa Cala a Boca Já Morreu.
Nesta quinta-feira (18), a Justiça do Rio de Janeiro atendeu liminar da defesa de Neto e suspendeu a investigação contra ele.