O agravamento da pandemia no país tem feito as reservas dos medicamentos necessários para o procedimento se esgotarem. Com isso, o governo passou a requisitar os estoques dos laboratórios para tentar suprir a demanda, conforme publicado pelo G1.
Um texto do CNS, de 20 de agosto do ano passado, comenta o cancelamento e ressalta que o Ministério da Saúde não deu explicações do motivo.
"Considerando que em 12 de agosto de 2020 a operação Uruguai II, executada pelo Ministério da Saúde para aquisição de medicamentos do kit intubação foi cancelada, sem que seus motivos fossem esclarecidos", diz um trecho do documento.
O texto já alertava que o desabastecimento desses medicamentos colocaria em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de Saúde durante a pandemia, já que "mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso".
A Uruguai II é o nome da operação para a compra dos equipamentos. Segundo informações do site do Ministério da Saúde, a Uruguai I comprou "54.867 unidades de medicamentos usados no auxílio da intubação de pacientes em UTI que se encontram em estado grave ou gravíssimo pela COVID-19".