Terroristas preparam provocações em Idlib, na Síria, usando substâncias venenosas, diz Rússia

Militantes terroristas da Hayat Tahrir al-Sham pretendem atribuir a Damasco a culpa por um possível uso de substâncias químicas, comunicou o vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.
Sputnik

A Hayat Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em alguns outros países) está preparando provocações usando substâncias venenosas no nordeste da província de Idlib, na Síria, disse na sexta-feira (19) o contra-almirante Aleksandr Karpov, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

"O Centro Russo de Reconciliação para a Síria está recebendo informações sobre a preparação de uma provocação com o uso de substâncias venenosas no nordeste da província de Idlib pela organização terrorista Hayat Tahrir al-Sham", disse ele.

Segundo Karpov, os militantes planejam realizar um ataque químico na área do assentamento Kityan para acusar as forças do governo sírio de usar armas químicas contra civis.

O Centro Russo de Reconciliação para a Síria recebe regularmente dados sobre provocações com o uso de substâncias tóxicas na Síria. No início de março o órgão referiu que militantes do mesmo grupo terrorista pretendiam encenar um ataque químico na localidade de Kabana, província de Idlib. No final de fevereiro, ele mencionou também a possibilidade de ocorrer um ataque químico semelhante.

Vassily Nebenzia, representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, tem repetidamente apontado que, embora a Síria forneça informações sobre terroristas que planejam provocações com armas químicas quase todos os meses, tais dados não são refletidos na documentação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Outras atividades

Além disso, foram alcançados acordos sobre o retorno dos residentes de vários assentamentos na província síria de Raqqa para suas casas, que anteriormente estavam bloqueadas, informou Aleksandr Karpov.

"Com a ajuda do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, foram feitos acordos para o retorno dos residentes dos assentamentos de Al-Muallaq, Jebel e Saida, distrito de Ayn Issa, província de Raqqa, a suas casas, deixadas por eles devido às hostilidades", disse.

Anteriormente, foi relatado que tropas turcas haviam bloqueado três assentamentos na província síria de Raqqa ao retorno de residentes locais que os deixaram devido ao conflito.

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