A declaração foi dada em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt.
"Nosso desejo é nos tornarmos membros da UE dentro de cinco a dez anos. É claro que isso não depende apenas de nós, mas de 27 outros países. O mesmo é verdade para a OTAN", disse Shmygal.
Para conseguir o ingresso, a Ucrânia admite que ainda precisa fazer progressos na luta contra a corrupção e de estabelecer os padrões europeus de Justiça.
Shmygal observou, no entanto, que há vários países da União Europeia que são céticos quanto a uma maior expansão do bloco para novos integrantes.
Em dezembro de 2014, a Ucrânia renunciou ao status de não alinhado à OTAN e, em 2018, decidiu que a adesão ao grupo era um dos principais objetivos de sua política externa.
O Parlamento da Ucrânia aprovou em fevereiro de 2019 as emendas à Constituição do país, que endossam a política de ingresso na UE e na OTAN.
Em junho de 2020, a Ucrânia tornou-se o sexto estado a receber o status de parceiro da OTAN com capacidades expandidas. Anteriormente, esse status era concedido para a Austrália, Finlândia, Geórgia, Jordânia e Suécia.