O motivo alegado por Marcelo Bretas é de que ele teria "relação pessoal com uma das partes", mas não citou quem seria. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (24) pelo portal G1.
"Todavia, por razões de foro íntimo, considerando minha relação pessoal com uma das partes até o ano de 2019, declaro-me suspeito para atuar neste feito e no correlato [...] Assim faço para que não pairem dúvidas acerca da isenção da jurisdição prestada por esta Justiça Federal", escreveu o magistrado.
Parte do processo foi enviado na semana passada para a 7ª Vara Federal da Justiça Federal do Rio, onde Bretas é o juiz titular, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com a saída de Bretas, o processo será julgado pela juíza Caroline Vieira. São réus na ação: Helena Witzel (em liberdade), Lucas Tristão, ex-secretário (preso); os empresários Mário Peixoto (prisão domiciliar), Alessandro de Araújo Duarte (preso); Cassiano Luiz da Silva (preso); Juan Elias Neves de Paula (preso); João Marcos Borges Mattos (solto); e Gothardo Lopes Netto (prisão domiciliar).
Os investigados são acusados de cometerem os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O único acusado que teve a denúncia do Ministério Público já recebida pela Justiça é WIlson Witzel, que está respondendo em liberdade.