Citando "fontes familiarizadas com as discussões privadas", o portal Axios reportou na quarta-feira (24) que Trump tem "mais encontros nesta semana" com empresas de tecnologia, mas está de olho na FreeSpace, da qual seu assessor de tecnologia, Dan Scavino, também estaria gostando.
FreeSpace é uma empresa midiática fundada recentemente que se posiciona como plataforma de rede social para "pensadores livres, atletas e empresários". O Axios notou que este aplicativo foi lançado na Apple Store e Google Store apenas no mês passado, e já foi baixado 20 mil vezes. O aplicativo possui muitas características parecidas com a maioria das redes sociais, contendo perfis interativos, grupos privados e funções de mensagens.
Antes de ter a conta deletada, Trump tinha aproximadamente 88 milhões de seguidores no Twitter. A gigante rede social bloqueou a conta do então presidente dos EUA em consequência da invasão ao Capitólio por trumpistas, já que o político foi amplamente acusado de incentivar seus apoiadores a protestar. Suas contas foram também bloqueadas no Facebook e Instagram. O aplicativo Parler, que alguns participantes dos protestos teriam utilizado para coordenar ações, chegou a ser desativado por um tempo.
No domingo (21), o assessor sênior de Donald Trump, Jason Miller, contou ao canal Fox News que a volta do ex-presidente aconteceria em uma plataforma dele "em provavelmente dois ou três meses".
"Tem havido um monte de reuniões de alta potência que Trump tem tido em Mar-a-Lago com algumas equipes de pessoas frequentadoras. Não é apenas uma empresa que se aproximou do presidente. Há várias companhias", revelou Miller. "Acho que o presidente sabe a direção que quer seguir. Esta plataforma vai ser grande, e todos a querem. Trump vai levar milhões e milhões – dezenas de milhões de pessoas para esta nova plataforma."