"Iniciamos uma investigação criminal por ocasião da apreensão desses recursos do Estado venezuelano, que poderiam ser utilizados, entre outros fins, para atender à pandemia COVID-19 e à compra de vacinas contra este vírus, a compra de remédios e compra de alimentos", disse Saab em entrevista coletiva no Ministério Público.
O promotor lembrou que a Venezuela tem mais de US$ 7 bilhões (R$ 39,64 bilhões) "sequestrados" em bancos estrangeiros, aos quais o país está impedido de acessar por uma medida dos Estados Unidos e de seus governos aliados.
Tarek William Saab anunciou o início de uma nova investigação criminal contra o opositor Juan Guaidó pelo "sequestro" de recursos do Estado, no valor de US$ 7 bilhões (R$ 39,64 bilhões).
"É uma conspiração criminosa para sufocar, afogar, assassinar e matar venezuelanos em massa. A principal responsabilidade por esse sequestro que impede o governo venezuelano de fazer uso desses recursos recai sobre aqueles que construíram a ficção criminal do 'Governo Provisório'", ele expôs.
Segundo Saab, até o momento, o Ministério Público já abriu 25 processos contra Guaidó, que está sendo investigado por usurpação de funções, corrupção, lavagem de dinheiro, instigação pública contínua para desobediência de leis e peculato agravado.