"O ministério investiu em 15 protocolos, tecnologias diferentes de vacina aqui no Brasil. Nós temos cientistas de altíssimo gabarito aqui no país. A boa notícia é que três dessas vacinas avançaram para pré-teste, vamos chamar assim. Agora, estão entrando para fase de testes com voluntários", declarou o ministro em conversa com jornalistas em Brasília, citado pelo UOL.
De acordo com Pontes, na última quinta-feira (25), foi protocolado o pedido de uma dessas candidatas, desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta manhã, o governo de São Paulo anunciou que pretende iniciar, em abril, testes com voluntários da vacina ButanVac, produzida pelo Instituto Butantan, contra a COVID-19. Se esse pedido for aceito pela Anvisa, a expectativa é a de que a distribuição desse possível imunizante comece já no mês de julho.
Atualmente, o Brasil produz duas vacinas desenvolvidas por parceiros estrangeiros contra o novo coronavírus. Uma delas é a chinesa CoronaVac, sob responsabilidade do Butantan, e a outra é a vacina da AstraZeneca, fruto de uma parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, que está sendo produzida pela Fundação Oswaldo Cruz.