Ao longo desta semana, Pyongyang realizou testes com mísseis, o que foi visto por alguns especialistas como uma retaliação à retomada dos exercícios conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul.
Em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (25), Biden afirmou que haverá "respostas se eles escolherem pela escalada". Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA disse que Washington "também está preparado para alguma forma de diplomacia", o que está "condicionado ao resultado final da desnuclearização".
Em resposta, Ri Pyong Chol, alto funcionário norte-coreano do programa de mísseis, que supervisionou os testes, afirmou, segundo a agência estatal KCNA, que as "observações do presidente dos EUA são uma usurpação indisfarçável do direito de nosso Estado de autodefesa e uma provocação".
Além disso, ele disse que as declarações revelavam a "profunda hostilidade" de Biden ao governo norte-coreano.
Mísseis balísticos
No último fim de semana, a Coreia do Norte realizou testes com mísseis de cruzeiro, o que não provocou reação dos EUA. Washington argumentou que esse tipo de ação era permitida pelas resoluções da ONU.
Na quinta-feira (25), contudo, Pyongyang lançou dois mísseis balísticos de curto alcance no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). Desta vez, o Pentágono afirmou que a "atividade" mostrava a "ameaça que o programa de armas ilícitas da Coreia do Norte representa para seus vizinhos e a comunidade internacional".