Nesta sexta-feira (26), o Ministério da Defesa de Taiwan informou que colocou de prevenção mísseis para "monitorar a atividade" na parte sudoeste de sua zona de identificação de defesa aérea. Além disso, a entidade militar indicou que seus aviões advertiram as 20 aeronaves chinesas por rádio.
Alguns dos aviões chineses voaram no espaço aéreo ao sul de Taiwan e passaram pelo canal de Bashi que separa a ilha das Filipinas, informou o ministério.
Segundo Taipé, na missão foram envolvidos quatro bombardeiros com capacidade nuclear H-6K, dez caças J-16 e dois aviões Y-8 de guerra antissubmarino, entre outras aeronaves.
A China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, ainda não respondeu às acusações.
Anteriormente, o ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse que o país estava desenvolvendo mísseis de longo alcance capazes de atingir alvos na China continental.
As tensões entre ambas as partes aumentaram consideravelmente nas últimas semanas, alimentadas pelo contínuo envolvimento dos EUA na região.
Vale ressaltar que na sexta-feira (26) Taiwan e EUA assinaram seu primeiro acordo sob a administração Biden, criando um grupo de trabalho de guarda costeira a fim de forjar uma parceria mais forte, após Pequim ter aprovado uma lei que permite a sua Guarda Costeira disparar contra navios estrangeiros.