China acusa EUA, Reino Unido, UE e Canadá de desestabilizarem o país com 'manipulações políticas'

Os Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia (UE) e Canadá usaram de "manipulações políticas" para desestabilizarem a China, segundo porta-voz do governo da região chinesa de Xinjiang.
Sputnik

O vice-chefe do Departamento de Publicidade do Comitê Regional de Xinjiang do Partido Comunista da China, Xu Guixiang, criticou a política dos EUA e de seus aliados, assim como as sanções anunciados por países ocidentais devido às supostas violações dos direitos humanos na região de Xinjiang contra mulçumanos uigures.

Além disso, Xu Guixiang rejeitou as acusações de "genocídio" no local.

"Perderam sua mente e consciência, estão entusiasmados com a manipulação política e violação de sanções a um nível histérico", disse Xu durante coletiva de imprensa sobre assuntos ligados à Xinjiang realizada pela chancelaria chinesa.

Anteriormente, no dia 22 de março, os EUA, União Europeia, Reino Unido e Canadá anunciaram sanções contra alguns funcionários chineses devido à situação em Xinjiang. As sanções foram impostas após acusações de violações de direitos humanos dos uigures, como suposto trabalho forçado, detenções em massa em campos de concentração e restrições sobre liberdade religiosa.

A China respondeu com restrições recíprocas, visando dez funcionários da UE, cinco membros do Parlamento do Reino Unido, um acadêmico, um advogado e quatro entidades britânicas, que serão proibidas de fazerem negócios com a segunda maior economia do mundo.

Pequim rejeitou várias vezes estas acusações. O país asiático afirmou que os uigures frequentam centros de ensino e formação profissional como parte de um programa destinado a integrá-los na sociedade novamente.

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