Discursando no parlamento, o vice-ministro da Defesa taiwanesa, Chang Che-ping, afirmou que inicialmente caças foram enviados cada vez que os aviões chineses apareciam na intenção de interceptá-los, e que essas missões estariam concentradas na parte sudeste da zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.
Como o processo consumia muito tempo e recursos, foi alterado, e Taiwan começou a mandar aviões mais lentos se a China os mandasse da mesma forma. Porém, isso também mudou, adicionou Che-ping citado pela agência Reuters.
"Portanto, agora usamos em grande parte as forças de mísseis terrestres para rastreá-los. Estamos considerando a questão da guerra de desgaste", disse o vice-ministro da Defesa de Taiwan.
A China considera que a ilha é parte integrante de seu próprio território, e nunca renunciou ao uso da força para reassumir seu controle.
Em outubro, o ministro da Defesa de Taiwan, informou que gastou cerca de US$ 900 milhões (R$ 5,1 bilhões) em 2020 para lutar contra incursões chinesas, descrevendo a pressão que enfrentam por Pequim como "grande".
Na sexta-feira (26), Taiwan acusou a China de sobrevoar com 20 aviões no espaço aéreo taiwanês. Entre as aeronaves, estiveram quatro bombardeiros com capacidade nuclear H-6K, dez caças J-16 e dois aviões Y-8 de guerra antissubmarino, segundo informou autoridades de Taipé.