O deputado foi entrevistado nesta terça-feira (30) e falou sobre o episódio envolvendo a morte de um policial militar em Salvador, na Bahia. Ele comentou sobre a possibilidade de um motim diante da insatisfação da corporação, e negou qualquer problema institucional no Brasil.
"Vê-se que foi um caso isolado", afirmou.
Em seguida, ele comentou a relação do presidente com a chamada bancada da bala no Congresso. Na avaliação de Capitão Augusto, apesar das promessas do presidente Jair Bolsonaro, "na realidade, acabamos perdendo mais nestes dois anos que nos últimos dez", afirmou.
O deputado entende que "quando foi eleito Jair Bolsonaro – e nós trabalhamos muito para isso – achávamos que finalmente seria nossa vez. Depois de governos do PT que não gostavam de nós de jeito nenhum, e a gestão conturbada do Michel Temer, achávamos que poderíamos ganhar um pouco do que perdemos nos últimos anos", ponderou.
Apesar das críticas, o deputado reafirmou seu apoio ao governo Bolsonaro. Ele enfatizou que um dos pontos da irritação da categoria com Bolsonaro teria sido a promulgação da PEC Emergencial, há duas semanas.
"Isso porque tiramos 90% do que era ruim. Imagina se deixássemos como estava", disse o parlamentar, para quem o governo não ouviu uma série de demandas e avisos desta base.
O deputado federal disse que o risco de motim não existe, apesar do que chamou de "descontentamento" da corporação, seja com a necessidade de aplicar medidas de lockdown, seja com ações do governo, escreve o portal Congresso em Foco.
Ontem (29), com a troca de seis ministros no governo, a Frente Parlamentar da Segurança fez uma publicação nas redes sociais comentando a escolha do delegado Anderson Gustavo Torres, da Polícia Federal, para o cargo de ministro da Justiça e Segurança.