As vacinas contra a COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer com a BioNTech e pela Moderna são altamente eficazes e reduziram o risco de infecção em 90%, duas semanas após a segunda injeção entre as primeiras pessoas que receberam a vacina, de acordo com uma nova pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA, publicado nesta segunda-feira (29).
"Este estudo mostra que nossos esforços nacionais de vacinação estão funcionando. As vacinas licenciadas contra a COVID-19 forneceram proteção substancial e precoce contra a infecção para o pessoal de saúde de nosso país, de primeiros socorros e outros trabalhadores essenciais da linha de frente", disse a diretora do CDC, Rochelle Walensky.
De acordo com a especialista, a descoberta oferece esperança aos "milhões de americanos que recebem vacinas de mRNA" e para aqueles que ainda serão vacinados. Da mesma forma, Walensky enfatizou que "as vacinas licenciadas [Pfizer e Moderna] são as principais ferramentas que ajudarão a acabar com esta pandemia devastadora". O estudo do CDC não cita a Sputnik V.
Os resultados atuais garantem que os imunizados começam a desenvolver proteção duas semanas após a primeira dose. A maior proteção foi observada entre aqueles que receberam as duas doses recomendadas do medicamento.
'Sputnik V é agora a mais eficaz do mundo?'
Por sua vez, os desenvolvedores da vacina russa contra o coronavírus, Sputnik V, destacaram no Twitter que a eficácia de seu medicamento chega a 91,6%, superando a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna.
A Sputnik V é agora a vacina mais eficaz do mundo, com eficácia de 91,6%? Pfizer e Moderna mostram eficácia de 90% em um estudo no mundo real do CDC.
Além disso, o imunizante russo demonstrou a mesma eficácia em todas as faixas etárias em que seu uso é permitido, disse Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, na Rússia, no início de março.
Gintsburg observou que todas as pessoas vacinadas mostraram boa tolerância e resposta corporal à vacina. Entre outros detalhes, ele destacou que a Sputnik V é de classe mundial e explicou que os desenvolvedores esperam que o medicamento forneça imunidade superior a dois anos.