Blinken disse que os Estados Unidos apoiam a integridade territorial da Ucrânia "em face da agressão em curso da Rússia", de acordo com um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano.
"O secretário [Blinken] enfatizou o forte apoio bipartidário à Ucrânia e a prioridade que os Estados Unidos dão à soberania, integridade territorial e aspirações euro-atlânticas da Ucrânia. Ele prometeu dar continuidade à robusta assistência econômica e militar dos EUA à Ucrânia", diz o comunicado.
Ucrânia e Rússia estão em desacordo desde a reunificação da Crimeia com a Rússia em 2014. Blinken e Kuleba falaram sobre "alcançar uma resolução diplomática para a agressão da Rússia no leste da Ucrânia e na Crimeia".
As Forças Armadas da Ucrânia disseram na semana passada que quatro soldados foram mortos em bombardeios alegadamente realizados por forças russas em Donbass. Seria o maior número de mortes diárias desde que um acordo de cessar-fogo foi alcançado em julho passado.
O Kremlin disse nesta quarta-feira (31) que está preocupado com o aumento das tensões no leste da Ucrânia e teme que as forças do governo de Kiev possam fazer algo para reiniciar um conflito na região.
A conversa pelo telefone entre Blinken e Kuleba desta quarta-feira (31) reforça a posição dos EUA em relação ao conflito. No dia 26 de fevereiro, Biden afirmou que "os Estados Unidos não reconhecem e nunca reconhecerão" a Crimeia como território russo.