São eles: general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Exército), almirante de esquadra Almir Garnier Santos (Marinha) e o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Jr. (Aeronáutica).
Em um pronunciamento à imprensa, Braga Netto falou em "dia histórico" e sobre o papel das Forças Armadas no passado.
"Os militares não faltaram no passado e não faltarão sempre que o país precisar. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira se mantêm fiéis às suas missões constitucionais de defender a pátria, garantir os poderes constitucionais e as liberdades democráticas. Neste dia histórico, reforço que o maior patrimônio de uma nação é a garantia da democracia e a liberdade do seu povo", afirmou o ministro.
Braga Netto também falou sobre os esforços das Forças Armadas no combate à COVID-19 no Brasil.
"Eu quero destacar que o desafio que o país enfrenta neste momento é o combate à COVID-19. Todo governo federal e os poderes da República tem mobilizado seus esforços e energia para o enfrentamento dos impactos desta epidemia. As Forças Armadas são fatores de integração nacional e têm contribuído diuturnamente nessa tarefa", declarou.
O presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais e compartilhou uma foto ao lado dos comandantes das três Forças.
Nesta terça-feira (30), a pasta comunicou que os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica seriam substituídos.
O anúncio dos nomes dos novos comandantes ocorreu dois dias depois que o ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, deixou o cargo. O presidente Jair Bolsonaro escolheu como substituto o general da reserva Walter Souza Braga Netto, que até então comandava a Casa Civil.
Esta havia sido a primeira vez, pelo menos desde 1985, que os comandantes das três Forças deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo.