A bandeira tem 12 metros de altura e está em uma praça que já foi palco de muitos comícios pró-governo cubano, incluindo alguns realizados em crítica direta contra os Estados Unidos.
A praça onde a bandeira foi erguida ficou conhecido como Tribuna Antiimperialista. O local é marcado por um grande protesto em 2000, realizado diante de uma batalha jurídica e política entre Cuba e os Estados Unidos sobre o destino de um menino de seis anos, Elián González.
A mão de Elián morreu enquanto cruzava o estreito da Flórida de Cuba a Miami com o filho. As autoridades cubanas queriam repatriá-lo, para que Elián ficasse com seu pai em Cuba.
Maikel José Rodríguez, editor da Artecubano, que é a revista do Conselho Nacional de Artes Plásticas, não gostou muito da bandeira de concreto.
"Francamente, não sei o que é. Um monumento, uma escultura, uma sombrinha, um púlpito gigante? O que esta monstruosidade pode oferecer à arte monumental cubana? Muito pouco. Na verdade, nada, exceto zombaria", escreveu Rodríguez em seu perfil no Facebook.
As relações entre Havana e Washington se estremeceram ainda mais sob o governo Donald Trump, que intensificou as sanções contra Cuba.
As esperanças de que as relações entre Cuba e EUA possam melhorar com o presidente Joe Biden têm se mostrado infundadas. Até agora, Biden não fez aberturas e permaneceu firme na acusação de abuso dos direitos humanos por parte do governo cubano.