A empresa operadora da construção do Nord Stream 2 informou que tem havido provocações explicitamente planejadas com o objetivo de dificultar a conclusão do projeto.
Informa-se ainda que tem sido registrado o aumento da atividade de navios de guerra e aviões estrangeiros na área de construção do gasoduto e que suas ações têm natureza provocatória, ressalta a operadora.
"Após o reinício da construção da secção marítima do gasoduto Nord Stream 2 em janeiro de 2021, no local da construção observa-se um aumento da atividade de navios, aviões e helicópteros militares, bem como de embarcações civis estrangeiras cujas ações são frequentemente de natureza claramente provocatória", aponta empresa, afirmando que houve aumento da atividade estrangeira em torno dos navios que instalam o gasoduto.
Desta forma, em 28 de março, um submarino não identificado surgiu em posição emersa dentro da zona de proteção do navio que instala o gasoduto, a uma distância inferior a uma milha.
"Dado que as linhas de ancoragem do navio Fortuna se estendem por mais de uma milha, as ações do submarino poderiam avariar todo o sistema de posicionamento das âncoras da embarcação de instalação de dutos e causar danos ao gasoduto", avança empresa.
O projeto Nord Stream 2 prevê a construção de duas linhas de um gasoduto com uma capacidade total de 55 bilhões de metros cúbicos de gás por ano da costa russa, através do mar Báltico, até a Alemanha. Até o momento, os EUA já impuseram duas rodadas de sanções ao Nord Stream 2.
Em fevereiro, os ministros das Relações Exteriores da Polônia e da Ucrânia instaram o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, a fazer o possível para "pôr fim" ao projeto do gasoduto.