A declaração do líder de partido político ocorre enquanto as forças dos EUA, que ainda permanecem no país, continuam sendo alvos de ataques aéreos realizados por grupos militantes locais exigindo a sua saída.
"Não há lugar para as bases militares americanas nem em Ain al-Assad nem em al-Harir. Esta é a decisão e promessa dos homens da resistência", afirmou Qais al-Khazali.
Alguns dos ataques deixaram várias pessoas feridas e até mortas entre empreiteiros e militares dos EUA. Washington afirma que esses ataques são supostamente conduzidos por grupos apoiados pelo Irã.
Atualmente, com a chegada ao poder da administração Biden, os EUA cessaram a retirada total de suas forças ordenando uma revisão completa dos contingentes norte-americanos implantados no exterior. Todos as realocações e retiradas das forças dos EUA foram suspensas para o período da revisão.
Nos últimos anos, tropas norte-americanas e funcionários diplomáticos têm sido alvos de inúmeros bombardeios.
Pouco depois do assassinato do major-general iraniano, Qassem Soleimani, em janeiro de 2020, o Parlamento do Iraque emitiu uma resolução exigindo a retirada das forças militares de Washington.
Em março de 2020, a administração Trump iniciou o processo de retirada, mas parece que, agora, a administração Biden está tentando travar esse processo.